SEGURANÇA
DO PACIENTE
A
partir da divulgação do relatório do Institute of Medicine (IOM) To Err
is Human, o tema segurança do paciente ganhou relevância. Esse
relatório se baseou em duas pesquisas de avaliação da incidência de eventos
adversos (EAs) em revisões retrospectivas de prontuários, realizadas em
hospitais de Nova York, Utah e Colorado .
Nessas
pesquisas, o termo evento adverso foi definido como dano causado pelo cuidado à
saúde e não pela doença de base, que prolongou o tempo de permanência do
paciente ou resultou em uma incapacidade presente no momento da alta. O
relatório apontou que cerca de 100 mil pessoas morreram em hospitais a cada ano
vítimas de EAs nos Estados Unidos da América (EUA).
“O cuidado à saúde, que antes era simples, menos efetivo e
relativamente seguro, passou a ser mais complexo, mais efetivo, porém
potencialmente perigoso”
A Organização Mundial da Saúde (OMS),
em 2004, demonstrando preocupação com a situação, criou a World Alliance for
Patient Safety. Os objetivos desse programa, (que passou a chamar-se Patient
Safety Program) eram, entre outros, organizar os conceitos e as definições
sobre segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e mitigar
os eventos adversos.
No
Brasil, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do
Paciente (PNSP), por meio da Portaria MS/GM no 529, de 1° de abril de 2013, com
o objetivo geral de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde, em
todos os estabelecimentos de Saúde do território nacional, quer públicos, quer
privados, de acordo com prioridade dada à segurança do paciente em
estabelecimentos de Saúde na agenda política dos estados-membros da OMS e na
resolução aprovada durante a 57ª Assembléia Mundial da Saúde.
Quadro 2 – Alguns conceitos-chave da
Classificação Internacional de Segurança do Paciente da Organização Mundial da
Saúde.
·
10
passos para segurança do paciente