VOCÊ SABIA....
Que a SEPSE é a principal causa
de morte nas UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
(UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia,
superando o IAM e o Câncer. É responsável por cerca de 25% da ocupação de
leitos de UTIs no Brasil. A Sepse caracteriza-se por um conjunto de
manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção.
Antigamente era conhecida como “Septicemia”. É sempre bom esclarecer que às
vezes a infecção pode estar em um órgão, como os rins por exemplo, mas sua
resposta provoca uma inflamação em todo o organismo para combater o agente da
infecção. Qualquer pessoa pode ter
Sepse, contudo existem os grupos de risco como os idosos maiores de 65 anos,
imunodeprimidos, crianças abaixo de 1 ano, portadores de doenças crônicas,
pacientes hospitalizados.
A sepse é a principal geradora de custos nos setores Público e Privado, necessita de equipamentos sofisticados, medicamentos de alto custo e muito trabalho da equipe.
Fonte: Instituto Latino Americano de Sepse
Fonte: Instituto Latino Americano de Sepse
Lembre-se: Todos nós, profissionais de saúde, toda a equipe de UTI é
responsável pelo cuidado com a Sepse!!
A sepse muitas vezes é a conseqüência de diferentes processos infecciosos que funciona como os focos iniciais que podem ser identificados através da anamnese e exame físico. No entanto há situações em que os sinais e sintomas de sepse são as primeiras manifestações da doença do paciente.
ResponderExcluirMaria Nailde de Carvalho Rufino, acadêmica do 7° período de Enfermagem -UERN
Acredito que práticas de Educação Continuada com os profissionais dos serviços, sejam do setor de UTI ou não, poderia funcionar como um forte instrumento de combate à SEPSE. Lhes daria arcabouço para diagnóstico precoce e demais cuidados.
ResponderExcluirAnderson Rodrigues de Sousa, Acadêmico do 7° Período de Enfermagem - UERN - CAMEAM
Apesar de a Sepse ser a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, vale destacar que a união da equipe multiprofissional com o auxílio de todas as ferramentas necessárias à terapia, conseguem "vencê-la". Tenho a experiência de ter feito um estudo de caso com uma paciente internada em UTI com Sepse e pude acompanhar o tratamento recebido pela usuária, sendo este eficaz tendo em vista que a usuária conseguiu melhorar seu quadro clínico e sair da unidade intensiva. É só um exemplo de uma experiência que tive que faz refletir, apesar da gravidade da doença, só a atuação comprometida de uma equipe multiprofissional consegue reverter situações de usuários com Sepse.
ResponderExcluirDanyllo Junior - Acadêmico do 7° Período do Curso de Enfermagem - CAMEAM/UERN
A postagem é interessante por informar o público leitor sobre a sepse, ressaltando sua expressiva presença no cenário da UTIs brasileiras, salientando que esse números podem ser ainda maiores devido a problemas de subnotificação e equívocos de classificação. Nesse sentido deixo aqui uma dúvida, quais os sinais e sintomas apresentados pelos usuários podem sugerir a evolução de uma infecção para uma sepse?
ResponderExcluirYago Rodrigues, 7 período de enfermagem CAMEAM/UERN.
Foi muito pertinente deixar claro qual o real significado do termo "infecção generalizada", uma vez que o seu desconhecimento pode levar a ideias errôneas sobre o caso. A postagem também torna-se bastante salutar ao trazer dados epidemiológicos sobre a sepse, permitindo visualizar que o seu índice de morbimortalidade é muito alto em nosso país. Os números mostram a urgente necessidade de se trabalhar com práticas, ações e políticas que busquem reverter esse quadro, tendo em vista que o setor saúde bem como a população em geral tem sofrido fortes prejuízos em função das suas consequências.
ResponderExcluirRecentemente tive acesso a dois casos de pessoas conhecidas que faleceram em virtude dessa condição, sendo que uma era adolescente e estava em processo de tratamento de um CA e a outra era uma senhora que foi vítima de acidente de moto. Uso esses dois casos como forma de enfatizar que a sepse pode acometer qualquer indivíduo, independente da idade, e em qualquer condição - aguda ou crônica. Por isso é preciso alertar os profissionais de saúde o quanto eles devem estar atentos à condição clínica dos usuários, valorizando as práticas preventivas para que este tipo de situação não venha a ocorrer, ou, pelo menos, venha a diminuir o seu índice. Vale ressaltar que toda a equipe hospitalar deve estar engajada nesse processo, haja vista que a sepse também pode acontecer em decorrência de infecção hospitalar.
Karina Vidal - Acadêmica do 7º período de Enfermagem.
Entre 2011 e 2012, realizei pesquisa em uma Unidade de Terapia Intensiva. O estudo foi fruto de um projeto de iniciação científica que teve por objetivo identificar o perfil de morbimortalidade do referido setor. Os dados obtidos resultaram na construção de um artigo que foi publicado em um periódico científico. Destacando um pouco os resultados encontrados, é interessante enfatizar que quando se analisa a principal causa de internamento, o IAM se acentua nitidamente. Contudo, ao se verificar a principal causa de óbito, a Sepse é implacável, chegando a levar consigo cerca de 70% dos usuários. A situação é ainda mais preocupante ao saber que procedimentos invasivos realizados de forma inadequada e resistência microbiana estão dentro das principais causas de Sepse e que refletem a assistência prestada. Além disso, o setor não dispõe de alguns serviços básicos como, por exemplo, exames de cultura, essencial para identificação do microorganismo causador do processo infeccioso bem como para a escolha da terapia medicamentosa. O diagnóstico e o tratamento precoce ainda são a melhor alternativa para tentar amenizar a severidade da Sepse.
ResponderExcluirFernanda Queiroz - 7º período de enfermagem - CAMEAM/UERN
A sepse, popularmente conhecida como 'infecção generaliada', como bem mencionado no próprio post é a grande responsável pelo elevado número de mortes na Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Essa informação contrubui com o errôneo pensamento dos sujeitos a respeito de a UTI ser lugar para se morrer, quando na verdade, ela representa um local para recuperação de pacientes graves. Acredito que medidas simples, como a higiene do paciente, realizada tanto pelo profissional como pelo próprio paciente ou acompanhante, somados a limpeza adequada dos materiais que ficam em contado direto e constante com o enfermo contribuem de forma positiva no combate a sepse, bem como uma equipe multiprofissional atenta a recuperação e sobrevida do paciente em estado crítico.
ResponderExcluirCrislayne Alesandra Aquino Silva - Acadêmica do 7° período do Curso de Enfermagem - CAMEAM/UERN