quinta-feira, 11 de setembro de 2014

SEGURANÇA DO PACIENTE



                                 SEGURANÇA DO PACIENTE

            A partir da divulgação do relatório do Institute of Medicine (IOM) To Err is Human, o tema segurança do paciente ganhou relevância. Esse relatório se baseou em duas pesquisas de avaliação da incidência de eventos adversos (EAs) em revisões retrospectivas de prontuários, realizadas em hospitais de Nova York, Utah e Colorado .
            Nessas pesquisas, o termo evento adverso foi definido como dano causado pelo cuidado à saúde e não pela doença de base, que prolongou o tempo de permanência do paciente ou resultou em uma incapacidade presente no momento da alta. O relatório apontou que cerca de 100 mil pessoas morreram em hospitais a cada ano vítimas de EAs nos Estados Unidos da América (EUA).
            O cuidado à saúde, que antes era simples, menos efetivo e relativamente seguro, passou a ser mais complexo, mais efetivo, porém potencialmente perigoso
            A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2004, demonstrando preocupação com a situação, criou a World Alliance for Patient Safety. Os objetivos desse programa, (que passou a chamar-se Patient Safety Program) eram, entre outros, organizar os conceitos e as definições sobre segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e mitigar os eventos adversos.
            No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), por meio da Portaria MS/GM no 529, de 1° de abril de 2013, com o objetivo geral de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde, em todos os estabelecimentos de Saúde do território nacional, quer públicos, quer privados, de acordo com prioridade dada à segurança do paciente em estabelecimentos de Saúde na agenda política dos estados-membros da OMS e na resolução aprovada durante a 57ª Assembléia Mundial da Saúde.
           
Quadro 2 – Alguns conceitos-chave da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da Organização Mundial da Saúde.


·        10 passos para segurança do paciente



9 comentários:

  1. É de máxima importância que haja um cuidado prestado com segurança possível, e isso é um
    direito reconhecido por todos. Sendo assim os serviços de saúde devem buscar garantir segurança
    aos pacientes, oferecendo assistência com qualidade, livre de riscos e danos, com o objetivo de promover satisfação aos envolvidos no processo de atenção à saúde.

    Maria Nailde de Carvalho Rufino, Acadêmica do 7° período de Enfermagem-UERN

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  2. É sabido que é direito de todo e qualquer individuo receber uma assistência que seja de qualidade e resolutiva diante de suas necessidades. No entanto, muitos desafios se fazem presentes para a adequação do cuidado de enfermagem ao paradigma da era da segurança. Embora seja uma recente na saúde, não é em outras áreas e ela depende, estritamente, de profissionais que busquem excelência científica e técnica, realizando cuidados baseados em evidências.
    Os resultados obtidos revelam o avanço nas ações desenvolvidas para garantir a segurança do paciente, enfatizando a importância do aprofundamento do tema em todos os níveis da assistência e por todos os envolvidos nesse processo, inclusive, ainda na formação dos profissionais da área da saúde, com vistas à qualidade da assistência ofertada.
    Assim, é claro que a saúde sempre envolverá riscos, mas esses riscos podem ser reduzidos mediante a identificação de falhas nos processos e intervenções, em suas diferentes etapas, concomitantemente à ação de um profissional que preste seus cuidados baseados em evidências e saiba agir no momento em que a segurança da assistência esteja comprometida.
    A segurança do paciente é, portanto, a palavra chave e a incorporação de uma cultura de segurança dentro das organizações.

    Maria Naiara - Acadêmica do 9º período de Enfermagem - UERN

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  3. Um assunto de extrema importância para a assistência à saúde. Todos os esforços que busquem ampliar e aprofundar a discussão sobre o tema Segurança do Paciente são bem-vindos e é um debate obrigatório para todo profissional de saúde, seja ele de qual categoria for.

    Danyllo Junior - Acadêmico do 7° período do Curso de Enfermagem - CAMEAM/UERN

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  4. Acho de suma importância que esse tema seja levantado e discutido, estando o blog de parabéns por essa iniciativa. Garantir a Segurança do Paciente na assistência prestada é de total responsabilidade do profissional de saúde.

    Sancherleny Bezerra de Carvalho - Acadêmica do 9º período do Curso de Enfermagem - CAMEAM/ UERN.

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  5. A Segurança do paciente é uma responsabilidade do profissional e um direito do enfermo, visto que este deve ofertar/realizar procedimentos seguros, evitando qualquer dano ou transtorno ao paciente diretamente envolvido. Cabe a insituição também garantir a atuação de profissionais humanizados e comprometidos com o cuidado, bem como nas tecnicas necessárias a recuperação da saúde do usuário.

    Crislayne Alesandra Aquino Silva - Acadêmica do 7° período do Curso de Enfermagem - CAMEAM/UERN

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  6. É notório que a identificação do paciente é uma prática indispensável para garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de saúde. Falhas na identificação podem resultar em erros de medicação, erros durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, procedimentos realizados em pacientes errados ou em locais errados.
    Francisco Aldegondes - Acadêmico do 7º período do Curso de Enfermagem - CAMEAM/UERN.

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  7. A discussão sobre Segurança do Paciente cada vez mais se apresenta como indispensável quando refere-se a qualidade da assistência disponibilizada ao usuário. É de extrema importância que os profissionais de saúde reafirmem sua responsabilidade em meio a esse processo, e assim possam garantir uma assistência a saúde segura e eficaz, que vise a minimização de danos ao usuário e disponibilizem uma melhor condição de saúde.

    Jannélia Kesley, acadêmica do 7° período de Enfermagem-UERN

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  8. Alguns cuidados passam a ser "esquecidos" e desvalorizados por alguns profissionais como por exemplo as medidas de segurança ao paciente. A disseminação desse tipo de informação deve ser cada vez mais incentivada no intuito de despertar aos profissionais de saúde sua importância perante uma assistência efetiva e de qualidade a qual todo usuário deveria ter acesso.

    Flávia Maraísa. Acadêmica do 7° período do Curso de Enfermagem - CAMEAM/UERN

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  9. Durante o 5º período de Enfermagem tive a oportunidade de realizar um trabalho referente a segurança do paciente que foi exposto em sala de aula. Os resultados encontrados mostraram o número exorbitante de danos sofridos em decorrência de riscos que poderiam ter sido evitados, e isso foi o que mais chamou atenção: poderiam ter sido evitados! Pois evidenciou o descaso em que o setor saúde se encontra, seja por condicionantes físicos e estruturais, seja por parte de profissionais que deixam à desejar em termos de comprometimento e responsabilidade com a qualidade de vida dos sujeitos. Mediante esse cenário, não resta dúvidas de que é necessário um engajamento de todos aqueles que de alguma forma são responsáveis pelos os serviços de saúde, no sentido de vir a garantir um cuidado eficiente e de qualidade aos usuários. Por isso a importância de sempre se colocar este assunto em pauta.

    Acadêmica do 7º período de Enfermagem - UERN/CAMEAM

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